domingo, fevereiro 21, 2010

fim de noite com western e resident evil 4

estou cansado. gasto. existencialmente e não só.

por isso vou acabar a minha noite a ver Sergio Leone, e depois vou matar hordas de espanhóis virtuais poligonizados, infectados com uma praga insectóide milenar.

sábado, fevereiro 20, 2010

terça-feira, fevereiro 16, 2010

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

citações parvas número... olha, que se lixe.

(ainda em torno do sensível tema "Pedro e os sorrisos dos outros")

- que é que achas disto, afinal?
- disto, o quê?
- disto... desta gaja, por exemplo. não é tão bonita?
- não se devia rir.
- credo... as pessoas ficam mais bonitas a sorrir, nem toda a gente tem esse teu ar macambúzio, sabes?
- que se foda. há pessoas que têm sorrisos feios. há gente que não devia rir. nunca.
- és uma merda.
- e tu não és melhor, que só lhe estás a olhar para as mamas.
- e não são boas?!
- a outra, ao lado, tem as mãos bonitas.
- és uma merda.
- pois sou.

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

novas crónicas de um recém-fumador #3

Hoje, no meu primeiro dia de regresso às aulas, furtaram-me logo um maço de tabaco e o meu querido isqueiro da Cricket, que já me acompanhava desde o início das minhas actividades enquanto ser que maltrata o seu próprio pulmão. Não dei por nada e pondero se talvez os tenha apenas perdido ou negligenciado em cima de uma mesa, ou algo do género.

N.A.: Lamentavelmente, após ter andado a espalhar falsos testemunhos e acusar anónimos de cometerem roubos, convém esclarecer que, na verdade, o dito conjunto de maço e isqueiro tinha ficado olvidado sobre uma das mesas da esplanada, sendo que, passadas duas horas, quando passo pelo mesmo sítio, ainda os vou encontrar. O maço já inutilizado pela chuva (salvei três cigarros, dos doze ou treze que ainda tinha), e o isqueiro completamente molhado. O isqueiro, assim que seco, retomou a sua funcionalidade normal.

quinta-feira, fevereiro 04, 2010

novas crónicas de um recém-fumador #2

Na minha qualidade de recém-fumador que começou nessa actividade não por pressão social/de pares/seja o que fôr, não por experimentação, não por moda (nos tempos que correm vai sendo tudo, menos uma moda), mas apenas porque uma querida criatura do sexo feminino me deixou, sejamos claros, na merda (e preferindo fumar a cortar-me, lá entrei no mundo maravilhoso do tabagismo), dou-me ao luxo de só fumar o que gosto. Ou seja, vou fumando Lucky Strike e, ocasionalmente, Camel, à falta dos primeiros. Sou muito esquisito e picuinhas com o tabaco, é certo. O SG Ventil não é mau, mas acho demasiado suave, não me sabe a nada, para além de que se consome num instante - como se não bastasse já ser menos um quarto do que um cigarro "normal", a porcaria do papel arde num ápice e, se nos distraímos, só o ar à nossa volta já nos fumou meio cigarro; o Português (Suave, que ainda sou do tempo disso assim) faz-me catarro; o Marlboro sabe mal, pelo menos mal para o que se paga por um maço; o Chesterfield seca-me a língua; o Águia é INTRAGÁVEL; o L&M é ela por ela com o Marlboro, para mim, em termos de sabor; o Davidoff não consigo não achar que é tabaco de fascista, o que, por si só, me faz nem querer experimentar; o Pall Mall, enfim, até pode ser o tabaco preferido do Phillip K. Dick, do Kurt Vonnegut, e assim, tudo gente de que gosto, mas não consigo achar grande piada; e por aí em diante.
Mas o que me irrita mesmo é o tabaco com sabores. Todos estes que disse, por mais que não goste, até tolero (tirando o Davidoff), mas, eh, pá... tabaco de sabores?! Para mim, o tabaco é para saber a tabaco. Se eu quero sentir o sabor do chocolate, compro chocolate. Ou do caramelo, ou de morango, ou seja do que fôr. Deixo até um repto para todas as pessoas que, por esse país fora, andam de Black Devil na boca, espalhando o seu cheiro a chocolate atabacado (que cheira, convenhamos, bastante mal): se querem tanto ter um cigarro na boca que saiba a chocolate, comprem daqueles maços de cigarros de chocolate, para as crianças. Para além de tudo o mais, sai mais barato.