quinta-feira, outubro 28, 2010

oh, pá, a sério...

Um dia planto uma bomba na sede da Nicola (ou na casa do(s) "criativo(s)" que teve(tiveram) a brilhante ideia das "frases Nicola". Hoje é o dia.

Juro... não há pachorra, já, para tanta idiotice em pacotinhos de açúcar, e gente a citar aquelas baboseiras à parva...

domingo, outubro 24, 2010

a propósito de um sem-número de coisas:

É preciso dizer-se que este blog não está morto. Eu é que não tenho tido pachorra (e o termo é mesmo esse, pachorra, não é falta de tempo, nem incapacidade, nem motivos afins) para escrever nada aqui. Tenho tentado escrever nos outros blogs e nos cadernos, mas mesmo isso tem sido bastante forçado, não sabendo, eu, a razão ou razões para tal. Eventualmente deve-se a um desentendimento com amigos, na consequência de uma tentativa gorada de publicar o meu livro (físico) através da editora deles, e de uma conversa com uma dessas pessoas que veio no seguimento desse facto, em que a pessoa me dizia coisas que me deixaram a pensar seriamente (provavelmente mais do que devia) nas minhas rotinas de escrita, na minha escrita em si e numa série de rituais, processos e relações advindos disso. Por isso - também -tenho escrito menos, mas é possível que pesem ainda factos como andar, ainda por cima, a ler menos, mais cansado, por causa da faculdade e de um ritmo novo (mudei de casa, este semestre), ao qual ainda não me habituei, por causa de mudanças de cadeiras à última hora, não ter ninguém a ler-me, ou a conversar comigo acerca destas coisas, ter um crédito estudante para tratar, sem o qual ando aqui sem dinheiro e cheio das preocupações estupidamente práticas que surgem daí, e etc.

Mas, enfim, no meio disto tudo, há uma coisa, pelo menos, que vale a pena. Existe esta pessoa que me tem, e que me vai acompanhando e fazendo com que as coisas sejam boas. E, aliás, este texto, ainda que com um início em forma de lamúria, é para ela. Porque ela é linda e mantém-me numa sanidade ao longo disto, numa serenidade apaixonada, que nunca ninguém me soube dar. Por todas essas coisas, sou cada dia mais Eu, juntamente com aquilo que é ela, e somos juntos uma outra coisa, melhor, mais capaz, a evoluir todos os dias. Isto é mais um obrigado, do que uma queixa. Sabe que me tens, só tu, sempre, se quiseres que seja para sempre, e cada dia mais e mais, dentro do sempre, se o quiseres e se mo pedires.

Amo-te. Mesmo muito.