Amanhã... hoje... é dia de ir embora, de partir, de deixar coisas que conheço e que amo e que tenho como seguras e certas para trás. Tempo de tentar ser feliz noutro lado qualquer... sim, como se tal fosse possível... passamos a vida a tentar partir e ser felizes noutro lado qualquer. Nunca seremos. Nunca temos as coisas que precisamos e não somos felizes por causa disso.
Nem me interessa divagar sobre estas coisas, todos sabemos como isto funciona.
Nem me interessa divagar sobre estas coisas, todos sabemos como isto funciona.
Estou apaixonado por alguém, e essa pessoa não me quer.
É assim, talvez, que as coisas são, e não há nada que possamos fazer para as alterar...
Ou haverá? Até que ponto não nos refugiamos em "nunca haver nada a fazer", para, de facto, nunca fazermos nada? É o Amor esta força descomunal e descontrolada de que falamos? Ou dizemo-lo somente para que os outros tenham pena de nós e sejam nossos, inteiramente? Somos animais, e bem mais irracionais do que aquilo que pensamos.
Bem mais.
Não somos máquinas. As coisas não são assim porque têm que ser assim. E, cá dentro, vamo-nos convencendo que crescemos e que mudamos. E é nestas alturas que atingimos o limite irónico da nossa hipocrisia existencial.
Trabalho internamente para me alterar. Para não amar. Para não sofrer. Sim... porque sou egoísta. Somos todos, se o admitirmos.
Seremos? Quem sou eu, uma máquina numa engrenagem tão maior que isto que sei, para relativizar os outros todos nas minhas ponderações e dúvidas existenciais? Não somos todos únicos e diferentes? Singulares?
O meu Amor é singular. E está, está sempre e está aqui, enquanto for existindo, para uma pessoa que não o quer e não o toma. E não serei idiota, de sorriso plastificado, oculto atrás das minhas capas plásticas, a dizer que está tudo bem. Não está.
Odeio a indiferença e o não-estar em que vivo. Odeio-te e amo-te ao mesmo tempo, nessa atitude pendular de quem me leva tudo o que me dá.
Quem me dera ser uma correia que, num lugar qualquer, puxasse uma roda dentada nos teus músculos, querida...
Ou haverá? Até que ponto não nos refugiamos em "nunca haver nada a fazer", para, de facto, nunca fazermos nada? É o Amor esta força descomunal e descontrolada de que falamos? Ou dizemo-lo somente para que os outros tenham pena de nós e sejam nossos, inteiramente? Somos animais, e bem mais irracionais do que aquilo que pensamos.
Bem mais.
Não somos máquinas. As coisas não são assim porque têm que ser assim. E, cá dentro, vamo-nos convencendo que crescemos e que mudamos. E é nestas alturas que atingimos o limite irónico da nossa hipocrisia existencial.
Trabalho internamente para me alterar. Para não amar. Para não sofrer. Sim... porque sou egoísta. Somos todos, se o admitirmos.
Seremos? Quem sou eu, uma máquina numa engrenagem tão maior que isto que sei, para relativizar os outros todos nas minhas ponderações e dúvidas existenciais? Não somos todos únicos e diferentes? Singulares?
O meu Amor é singular. E está, está sempre e está aqui, enquanto for existindo, para uma pessoa que não o quer e não o toma. E não serei idiota, de sorriso plastificado, oculto atrás das minhas capas plásticas, a dizer que está tudo bem. Não está.
Odeio a indiferença e o não-estar em que vivo. Odeio-te e amo-te ao mesmo tempo, nessa atitude pendular de quem me leva tudo o que me dá.
Quem me dera ser uma correia que, num lugar qualquer, puxasse uma roda dentada nos teus músculos, querida...
Amor.
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