domingo, julho 26, 2009

musiquinha alternativa para o pessoal. róque.


Giant Drag - YFLMD

Coisas para ver nas Caldas, à noite:




Bem, não necessariamente nas Caldas... mas foi o que por aqui vi ontem à noite. Ah, o título do livro que era o objecto da fotografia, sob as Orações Diárias do excelso Doutor Sousa Martins, é Pedofilia e Violações à Portuguesa, alerto desde já, pois a loja estava (obviamente) fechada e a camera do meu telemóvel é uma treta e só faz zoom em modo VGA, para além de que, mesmo nesse modo, nem sequer faz um zoom decente. Mas a intenção era, sim, fotografar esse livro.

sábado, julho 25, 2009

domingo, julho 19, 2009

(> *o*( O_o)


Morphine - Pretty Face

Sabes? Tenho muito tempo. E espero por ti quanto for preciso. Gosto tanto de ti...

domingo, julho 12, 2009

Blood Red Shoes - It's Getting Boring By The Sea


Moniquinha linda,

já andas por Lisboa? Quero ir ter contigo, pá! Ou podias tu dar aqui uma saltada, entretanto é o mercado medieval de Óbidos, caramba...

Mexa-se! Ou está com medo de mim?

"take this hand only once"


The Duke Spirit - Neptune's Call

É só para a Mónica ver que a voz do princípio é igual à voz do fim, com a diferença de que, no fim, há música a acompanhar.

sexta-feira, julho 10, 2009

descobri

que a avó do Rui não tem nem MTV, nem menstruação.

quinta-feira, julho 09, 2009

Um Álvaro de Campos menos depressivo para a Lia:

Magnificat

Quando é que passará esta noite interna, o universo,
E eu, a minha alma, terei o meu dia?
Quando é que despertarei de estar acordado?
Não sei. O sol brilha alto,
Impossível de fitar.
As estrelas pestanejam frio,
Impossíveis de contar.
O coração pulsa alheio,
Impossível de escutar.
Quando é que passará este drama sem teatro,
Ou este teatro sem drama,
E recolherei a casa?
Onde? Como? Quando?
Gato que me fitas com olhos de vida, quem tens lá no fundo?
É esse! É esse!
Esse mandará como Josué parar o sol e eu acordarei;
E então será dia.
Sorri, dormindo, minha alma!
Sorri, minha alma, será dia!

Álvaro de Campos, in Poesias de Álvaro de Campos, Lisboa, Edições Ática, 1993

Trabalho Diurno

Esvaziei a tarde do sol que a enchia;
tirei a luz do céu, balde após balde,
e deitei-a para o poço sem fundo
onde ela caía, num baque surdo,
espalhando pedaços de brilho
pelas paredes húmidas. Quando
o dia ficou sem luz, tapei o poço
com a tampa, e perguntei se alguém
precisava de ser iluminado. Vinham
ter comigo; e perguntavam-me quanto
custava um grama de sol. Eu dizia-lhes:
«É mais caro do que a noite.» Mas eles
não se importavam, e juntavam-se
à minha volta, para que eu voltasse
a abrir o poço. E eu, sabendo que
a corda do meu balde não dava para
chegar ao fundo, pedia-lhes que
se atirassem para dentro do poço,
atrás da luz, se não queriam
a noite. Mas eles recusavam; e
afastavam-se na obscuridade,
deixando-me sozinho. Então, levantava
a tampa do poço - e via, lá no fundo,
a última luz a desaparecer no abismo.

Nuno Júdice, in A matéria do poema, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008

quarta-feira, julho 08, 2009

A falta de tempo, e isso.

Muito me queixo, eu, de tudo e mais alguma coisa. É-me quase inerente. E não me queixo só aqui, entenda-se! Mesmo que não o faça, passo todo o tempo a queixar-me mentalmente, em silêncio, sem ninguém saber. Sempre a achar que não tenho tempo para ler, que não tenho tempo para escrever, e que o ofício (no óptimo sentido, e sei que há amigos que me entendem neste vocábulo) de escrever me vai sendo cada vez mais prejudicado por tudo isso. Bem, e vai mesmo, mas não é essa a questão... o problema é que eu tenho tempo. Tenho todo o tempo do mundo, neste momento, porque estou de férias e só durmo e vejo tv e ouço música e jogo jogos de vídeo. E, obviamente, culpo-me a mim mesmo de não arranjar tempo para o que é pertinente, provavelmente deixando os jogos de vídeo (com os quais já tive sérios problemas de vício e obsessão, até há um ano, ou assim, atrás) de lado, e apostando mais em saídas inspiracionais para cafés e museus e bares e livrarias, que tudo isto existe e, felizmente, em larga quantidade e qualidade, perto de casa. Mas não o faço, vou ficando em casa a definhar, a dormir durante o dia e a ver televisão e a jogar no pc durante a noite, a perder a criatividade e a capacidade de escrever e de raciocinar convenientemente. Tenho preguiça de ler, adoro ler, mas tenho uma preguiça tremenda, acho que os livros, simplesmente, de há uns tempos a esta parte, me são aborrecidos em termos práticos e concretos, não é que não adore ler e que não ame a literatura, no geral da coisa, simplesmente, neste momento preciso, que vou atravessando, dedicar-me a ler me aborrece tremendamente. Mas a verdade é que não sinto que possa extrair nada de ler, nesta altura, muito menos de escrever. Não tenho ninguém com quem partilhar o prazer da leitura, e muito menos tenho pessoas que vão ler os meus blogs (os que interessam, não me refiro a este, este é só um passatempo, uma coisa para me ir ocupando e para me sentir menos mal em actualizar os outros tão poucas vezes), não tenho ninguém que pegue nos meus cadernos e os leia com prazer e interesse, logo, nem aí tenho escrito nada... aliás, menos que nos blogs, o que é indicativo da minha fase nada criativa.
Entristece-me ter para aqui tanta coisa para ler, mas não me apetecer ler nada, já ter começado tantos destes livros, mas depois nunca ter paciência nem vontade de os terminar... e os poucos livros que ainda vou lendo, de vez em quando, já não os recordo, assim que os acabo, como sucedia sempre, há uns anos...
Mas, pronto, dito isto, vou fazer esse tal esforço, escrever qualquer coisa por dia, mesmo que só saia treta, ler qualquer coisa por dia, mesmo que não me lembre, ao fim do dia, do que li, concretamente. Acho que se justifica assumir este compromisso, antes que dê em maluco para aqui, a pensar coisas sombrias no meu quarto enquanto olho para o tecto e vou ficando mais abandonado a cada instante.

terça-feira, julho 07, 2009

"A stitch in time is worth two... in the bush."



Também ando, euforicamente, a jogar isto. Só para pôr dois vídeos.

só para não dizerem que o blog está a ganhar pó (lol)

Porque, para ser franco, não tenho tido grande vontade de publicar nada aqui.


The Duke Spirit - Neptune's Call (live)

N.A.: estou apaixonado pela Liela Moss. Mesmo.

quarta-feira, julho 01, 2009

EPIC WIN!!!

Estou TÃO cansado dos memes de internet que andam por aí (EPIC!!! EPIC WIN!!! EPIC FAIL!!! SO EPIC!!! EPIC SWORD OF DOOM!!! EPIC SWORD OF EPICNESS!!!), que decidi fazer a minha própria imagem meme. Yeap. Homer's Iliad: EPICNESS!!! (Mesmo, literalmente)