segunda-feira, novembro 05, 2007

Requiem para Alfredo Ferraz

Esta vai dedicada para todo o gang do gang(lio) linfático (Nené, Maia, e todo o pessoal que eventualmente venha juntar-se), pelas discussões tantas vezes toldadas pelo excesso de J&B de 15 anos, sobre um tabuleiro de Trivial Pursuit ou Scrabble, ao som de Gogol Bordello ou John Coltrane. Pelos livros do Nicolau Gogol e pelos livros do Meyrink e pelos livros do Vian e pela música do Mahler, do Verdi, do Debussy, do Ravel; por todos os cafés, amendoins, macieiras, chocolates, sumos e aperitivos, noite dentro; por todos os passeios à noite, pelas ginjas em Óbidos quando (quase) conseguimos mudar o Edgar e o Rodolfo, pelas conversas sobre tudo e mais alguma coisa, pelo jazz, pelos diálogos acerca do Alfredo Ferraz - único português campeão mundial de bilhar, deus e demiurgo que brilha através dos tempos e nos inspira hoje, claramente -, pela paciência e pela amizade:


Gogol Bordello - Santa Marinella

E porque o tempo que passamos juntos há-de ser melhor ainda do que já é.

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