Tenho de aprender um certo respeito por alguém que me diz "não posso", porque não pode, mesmo. E essas coisas não se controlam, mesmo que fossem, não sou cá tipo de controlar seja o que fôr. Tenho, no entanto, um problema com isso, que é o facto de não poder entender esse conceito, uma vez que, desde há demasiado tempo a esta parte, me convenci de que posso tudo o que me apetecer, que devo tudo, que tenho que tudo o que me apetece, tudo o que quero ou nada do que quero. E, convenhamos, se fosse outra pessoa qualquer, e não esta pessoa, eu nem sequer "tinha" de aprender um certo respeito. Era para o lado que eu dormia melhor (usualmente durmo melhor voltado para o lado direito). Hoje, nem melhor, nem pior. Tenho a cabeça e - usando uma imagem que é das poucas que não sinto, quando as digo - o peito cheios de silvados metafóricos e encruzilhadas imagéticas e essas coisas. Já há demasiado tempo que não sentia uma coisa destas por uma pessoa. Disse-lhe coisas tão ridículas, tão impensadas, tão... pindéricas, e, pior ainda, ditas ali, em primeira mão, coisas que, em vinte e seis anos, ninguém mais ouvira antes... escrevi um texto, e tudo...
Quero mesmo muito que isto tudo corra bem e não escondo que o correr bem, do meu ponto de vista, implica coisas que sei serem quase impossíveis.
Quero mesmo muito que isto tudo corra bem e não escondo que o correr bem, do meu ponto de vista, implica coisas que sei serem quase impossíveis.
2 comentários:
lol, é lindo, somos sempre uns idiotas com quem gostamos. eu já aceitei esse fenómeno, não vale a pena lutar contra isso.
um amigo meu que trabalhava num café viu a gaga que gostava e deixou cair um tabuleiro cheio de copos e pratos, lol
e ele disse-em: foi mesmo lindo!
e a partir desse dia pensei: pois é! é lindo como somos idiotas quando estamos endrominados com alguém... que se lixe!
gaja, porra...
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