Depois de um desafio, como classificou o norrin, tão off, porque não acabar da mesma forma? Reconheço que este não me correu tão bem, é verdade. Vivo demasiado sozinho, para incluir mais pessoas nas fotos de carinho, não tenho tempo nem paciência para andar à procura de sem-abrigos para as fotos da fome, não tenho ninguém especial para a fotografia da relação perfeita, nem sequer amigos que estejam cá durante a semana e, francamente, não faço a menor ideia do que salva o mundo. Piqueniques, provavelmente. Ou o Boris Vian, ou a Sylvia Plath, ou o Charles Bukowski, ou o Rimbaud, ou o Yeats, ou o Herberto Helder, ou o William S. Burroughs, ou o E.E. Cummings, ou o Pessoa, ou o Nuno Júdice, sei lá... todos juntos, sentados numa, ou perto de uma, toalha de piquenique, era o ideal.
Lamento o facto deste desafio ter sido tão ao lado, foi a única coisa que consegui fazer, por mais abstracto que tenha sido o resultado.
Lamento o facto deste desafio ter sido tão ao lado, foi a única coisa que consegui fazer, por mais abstracto que tenha sido o resultado.
6 comentários:
discordo de ti, pá, neste foste muito mais dentro. como gosto de jogar, aposto que teve a ver com menos tempo para pensar nos temas.
para mim, isto tornou-se outra forma de comunicar, e comunicar é conhecer, e conhecer, tal como os pic-nics, é bom.
we'll meet again, elsewere.
sim, também gostei deste.
Este tema tem alguma coisa a ver com a frase do Dostoiévski?
Talvez... tens de perguntar ao norrin, ele é que foi o responsável por criar os temas do último desafio.
andré
nada de concreto com dostoievski, mas os temas saem de um mundo onde ele é parte estruturante.
Obrigado pelo esclarecimento. Só porque já tinha visto esta frase num livro do Dostoievski (O Idiota), "Que beleza salvará o mundo?" e queria só confirmar se estava relacionado.
Enviar um comentário