terça-feira, dezembro 08, 2009

mais palermices avulsas sobre o mesmo tema:

Sou, provavelmente, das pessoas mais pindéricas, ridículas e lamechas, neste momento da minha vida. Fico assim, a pensar numa pessoa só, com direito a sonhos quase diários, e tudo, e estar em casa sem saber o que fazer, coisa que, de resto, nunca senti antes. Estar em casa na net ou a ler ou a ver filmes nunca foi um problema para mim, antes, mas, nesta altura, não me apetece, não me serve, não me interessa... nem a ouvir música seguida, que nem um obcecado. Nem é para estar com a pessoa, que sei que ela não é muito dada a isso, mas queria estar com amigos, quanto mais não fosse, a falar dela, no mínimo. Claro que, enfim, obviamente, se ela pudesse e quisesse, era com ela que queria estar, em vez de estar para aqui a visitar os mesmos dois ou três sites de dois em dois minutos, a ver quem tenho, no messenger, que me ature a falar disto, destas coisas, deste amor que não sei muito bem como apareceu, mas que me vai fazendo bem.

Já nem tenho funcionado muito bem nas minhas rotinas habituais... de ir às Caldas tomar café à tarde e ficar a encantar-me com as empregadas de balcão e as raparigas bonitas. A última coisa que notei, quando fui ao CCC, foi que a pessoa que me maravilhava mais, lá dentro, é demasiado magra e cheirava a suor. Ou de estar no bar do costume e essa mulher entrar e eu largar imediatamente os meus amigos, sem me aperceber muito bem como nem porquê, só porque a pessoa tem uma coisa qualquer que me atrai e eu não entendo, e vou atrás dela para o balcão e, até, para alguma mesa, negligenciando as pessoas com quem estou (sendo que, uma delas, não a via há quatro ou cinco anos...), sem ser por mal, é certo, e eles até me alegam um "Pedro, eu percebo, não tem mal nenhum, eu quero é ver-te feliz", mas negligencio.

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